Quinta-feira, 28 de Junho de 2007
A
apresentação da candidatura ao Conselho Superior é na próxima 2.ª feira, pelas 18 horas, na sede da Ordem dos Advogados.
Para memória futura, aqui fica a minha "declaração de interesses": eu integro esta lista.
Segunda-feira, 25 de Junho de 2007
Aqui perora-se sobre sociedades de advogados cotadas em bolsa,
acoli sobre juízes pagos em função do cumprimento de objectivos, mais
adiante estimam-se os custos da ineficiência da Justiça portuguesa.
Para estes arautos, na Justiça nada se cria, muito se perde e tudo se transforma em lucro.
Quarta-feira, 20 de Junho de 2007
Cara e
coroa .
Tarde demais para fazer outra coisa. Cedo demais para parar de advogar.
"Mais do que entregue às feras, entregue às bestas" ( Blog Haja Direito)
Segunda-feira, 18 de Junho de 2007
Há uma semana atrás, a propósito de mais um "julgamento mediático" iniciado na semana anterior,
António Barreto escreveu, no Público, um artigo que pode ser lido, na íntegra,
aqui.
Constatei que no Público deste domingo voltou ao tema para afirmar o seguinte:
id="BLOGGER_PHOTO_ID_5077199497986179442" />id="BLOGGER_PHOTO_ID_5077199742799315330" />O artigo de Vasco Graça Moura, referido por António Barreto, está
aqui. Quanto à entrevista a que ambos se reportam, e às consequências que teve, encontrei notícia
aqui.
Pergunta António Barreto:
Que se passa neste país adormecido, anestesiado, para que ninguém, com competência e dever, se tenha pelo menos comovido com esta aberração e tenha imediatamente tomado uma atitude na defesa da justiça e da decência?Talvez desânimo, cansaço?
Do blog
Sine Die :
«Sense and sensibility». De que vale a vastidão dos debates sobre as relações entre a comunicação social e a justiça quando se emitem entrevistas televisivas, autorizadas (?) a arguidos detidos em prisão preventiva na véspera do seu julgamento? Seria preferível lerem Jane Austen! Publicado por jose mouraz
Domingo, 17 de Junho de 2007
"Ségolène Royal e François Hollande, juntos na vida e rivais na disputa da alma do PS francês", é o título de um artigo do
Público de hoje, domingo.
"Uma dança a dois ou um duelo implacável, que só um poderá ganhar?", pergunta-se, para se acrescentar mais adiante:
"A questão de Hollande e Royal é de facto delicada, não só para os socialistas, mas para toda a sociedade francesa, notava o editor do Le Monde Patrick Jarreau, na sexta-feira. 'O papel das mulheres mudou, e o do casal evoluiu. Que devem fazer os membros de um casal que a vida profissional coloca em rivalidade para desempenhar uma função? Deve um deles apagar-se? Ou devem enfrentar-se como rivais normais?'" Pelo que agora li
aqui, a senhora já resolveu o problema :
«Pedi a François Hollande que deixasse a nossa casa, que vivesse a sua própria história sentimental, agora mergulhada entre os livros e os jornais, e desejei-lhe que fosse feliz».
Como se vê, estas mulheres "modernas" não estão para dramas... :-)
Sábado, 16 de Junho de 2007
Sexta-feira, 15 de Junho de 2007
Reformulando:
É essencial ler o que
aqui se escreve, designadamente sobre
tralha... :-)
As minhas sinceras desculpas ao Autor, por não ter sabido expressar devidamente a minha ideia.
Do essencial e também da
tralha ... :-)
Sábado, 9 de Junho de 2007
"
Nós homens, que queremos filhos, não devemos esperar que as nossas mulheres simplesmente nos comuniquem que pretendem abortar (mesmo durante as dez semanas). Podemos reagir contra tal unilateralidade despótica da mulher por via de uma providência cautelar não especificada."
Quem o afirma é autor do artigo sugestivamente intitulado
"Como Impede o Marido que a Mulher Aborte?", publicado no último
Boletim da Ordem dos Advogados.
Ora, a lei diz que "
o procedimento cautelar é sempre dependência da causa que tenha por fundamento o direito acautelado e pode ser instaurado como preliminar ou como incidente de acção declarativa ou executiva" (cfr. art.º 383.º - 1 do Cód. Proc. Civil).
Fiquei com curiosidade de saber qual é a acção principal que o autor indica para este caso.
É que aconselhar uma providência cautelar sem revelar a acção, da qual ela depende, é basicamente o mesmo que divulgar uma receita omitindo o ingrediente principal...
Quarta-feira, 6 de Junho de 2007
Quais são as suas principais preocupações e objectivos como bastonário?
– Temos várias questões e dossiês prioritários. Em primeiro lugar, estamos preocupados com a situação da previdência da Ordem. Gostaríamos de manter o nosso sistema de previdência sustentável, tal como se encontra, e, ao mesmo tempo, tentar incrementá-lo em alguns aspectos. Uma situação que nos preocupa muito é o caso das advogadas em licença de maternidade. Actualmente existe apenas um pequeno subsídio que não chega para se poder suspender a actividade durante o período de licença de parto. CMPois... Acho bem, claro, desde que me garantam que o aumento desses subsídios não é feito à custa daquilo que eu entrego para ter uma reforma decente daqui por uns anos... :-)
Domingo, 3 de Junho de 2007
Conheça o
antes e o
depois do almoço :-)
Há uns dias atrás o
Diário Económico referia que o actual bastonário da Ordem dos Advogados
"chegou a equacionar" a hipótese de se recandidatar,
"sobretudo depois do afastamento de Proença de Carvalho" mas terá desistido, depois de um almoço com o candidato que, amanhã,
oficializará, no Largo de S. Domingos, a sua candidatura.
Pelo caminho ficou a candidatura que chegou a ser noticiada como a
alternativa. Pelo que agora
leio, os apoiantes do actual bastonário que ainda "resistiam" já se conformaram.
Tudo isto me leva a concluir que a existirem (justificadas) dúvidas sobre
a questão dos apoios, estas notícias tê-las-ão esclarecido e, por conseguinte, há advogados que, finalmente, vão acordar
como se acordou no Palácio de Versailles, no dia em que se tomou a Bastilha :-)
Para o Dr. José António Barreiros aqui fica o meu abraço solidário.